domingo, 26 de dezembro de 2010

Filo Cnidaria.

FILO CNIDARIA

          Do Grego (Cnid=urtiga), devido aos cnidócitos
          Fósseis de Cnidários datam do Pré-Cambriano (600 milhões de anos)
          São organismos aquáticos .
          Podem ser solitários  ou coloniais .
          Atualmente Filo Celenterado foi dividido nos Filos Cnidaria e Ctenophora. São conhecidas 10 mil espécies
          Está representado por hidras, medusas ou águas-vivas, corais, anêmonas-do-mar e vespas-do-mar.
          Existem basicamente dois tipos morfológicos de indivíduos:
           as medusas, que são livre-natantes,os pólipos, que são sésseis.
          Os pólipos e as medusas, possuem muitas características em comum, formas diferentes entre si.


Pólipo

Medusa
Características gerais

          Diblásticos ;Protostômio
          Simetria radial, com tentáculos ao redor da boca
          Com espaço interno para digestão, a “cavidade gastrovascular”
          Corpo consistindo de dois tecidos: epiderme e gastroderme
          Presença de cnidócitos contendo nematocistos
          Sistema nervoso em rede difusa presente.
          Tubo digestivo imcompleto

Alimentação

          Alimentação é feita através dos tentáculos, que capturam. Movimentos da parede do corpo e dos flagelos das células digestivas, permitem a mistura das secreções, liquefazendo as partes moles do alimento. As células digestivas recolhem, as pequenas partículas com a ajuda de pseudópodes, terminando a digestão intracelularmente.
          Os cnidoblastos  apresentam um nematocisto utilizado para captura de alimento e para defesa, pois quando entra em atividade,  lança um filamento urticante com um líquido tóxico - hipnotoxina - que paralisa a vítima a um simples contato.

         Acidentes causados por cnidários
          São comuns ao redor do mundo, incluindo acidentes graves e com registro de fatalidades em alguns mares.
           Sensibilidade ao efeito tóxico varia muito e pode estar associada a outro problema de saúde que a pessoa já apresente.
           Efeitos tóxicos: dor intensa, vermelhidão e inchaço da pele, alteração dos batimentos cardíacos, dificuldades na respiração, suor intenso, naúsea e vômitos. Ainda podem surgir efeitos alérgicos imediatos ou mais tardios.


Locomoção

          A locomoção ocorre graças a fibrilas contrácteis das células epiteliais, que permitem  movimentos de contração e distensão do corpo e tentáculos.  Algumas formas polipóides deslocam-se por meio de verdadeiras cambalhotas.
          Medusas : jatopropulsão ; os bordos do corpo se contraem e a água acumulada na face oral é expulsa em jato, provocando o deslocamento do animal no sentido oposto.
Respiração

          Os cnidários não apresentam aparelho respiratório, circulatório, excretor ou nervoso central. Assim, as trocas gasosas dão-se de um modo direto, e por difusão através da parede do corpo.

Vídeo:

sábado, 18 de dezembro de 2010

Adptações de raizes em ambientes alagados.

Estratégias de sobrevivência de árvores ao alagamento:um estudo de caso do Branquilho

Sebastiania commersoniana , pertencente à família Euphorbiaceae , é
popularmente conhecida como Branquilho.Ela sobrevive onde poucas outras
 conseguem se estabelecer. Para isso, usa estratégias:
ü    Morfo-anatômicas;
ü    Fisiológicas.
 Para sobreviver em locais alagados, onde a maioria das árvores e
outras plantas não podem respirar.
 Alguns ambientes, por possuírem um ou mais fatores que dificultam a
 sobrevivência das espécies, são potencialmente mais seletivos.
Estudos mostram que quanto maior o tempo de alagamento da floresta,
mais seletivo é o ambiente e menor será sua diversidade de espécies
de árvores, pois são poucas as que conseguem viver sob alagamento
(Figura 1).
Figura 1. Árvore adaptada ao excesso de água em uma floresta alagada
(foto: Ana Carolina da Silva).

Adaptações das espécies de árvores ao alagamento

Algumas espécies de árvores desenvolveram mecanismos de
adaptação à condição de alagamento.Essas adaptações podem ser
classificadas em três categorias básicas:
v   Fisiológicas;
v   Morfo-anatômicas;
v  Etológicas.
As adaptações fisiológicas estão relacionadas às mudanças que interferem no
metabolismo da espécie. A falta de oxigênio no solo durante o alagamento
selecionou espécies de árvores com mecanismos que permitem a
manutenção de seu crescimento ou impedem a perda de biomassa durante esse
Período.
Durante o alagamento, as raízes perdem a capacidade de absorver água
devido à deficiência de oxigênio, fazendo com que a árvore,
paradoxalmente, morra por falta de água.
Com o fechamento estomático ou a perda de folhas as árvores deixam
de transpirar e, assim, de perder água, evitando sua morte.
As adaptações morfo-anatômicas são outro tipo de adaptação
muito comum em espécies de árvores sob alagamento e estão
relacionadas às mudanças na estrutura de órgãos e tecidos da
árvore.
 É o aumento do número e do tamanho das lenticelas;
 A formação de raízes adventícias e superficiais;
 As estruturas aéreas chamadas de rizóforos ou pneumatóforos;
Aumento da capacidade de brotação de algumas espécies;
 Estruturas conhecidas como sapopemas, também conhecidas como
raízes tabulares.
Adaptações etológicas Entre elas citam-se duas importantes,
 que é o amadurecimento e a dispersão de frutos ou
 sementes durante o alagamento ou durante o período seco.
Estudos demonstraram que Sebastiania commersoniana não perde massa seca e
nem morre sob alagamento, sugerindo que a espécie é capaz sobreviver em
condições de baixa concentração de oxigênio devido a adaptações
morfo-anatômica e fisiológica nesta espécie, que permitem a sobrevivência
durante o alagamento e o retorno do seu crescimento após este período .
Essa Espécie é adaptada para suportar o alagamento, sendo assim  um elemento
chave para a manutenção e a conservação de ecossistemas florestais alagáveis.
O uso adequado destas espécies representa uma importante estratégia
para a recuperação de áreas degradas.

Imagens das Raizes

Raiz Superficial
Raiz Adventícia

Fonte Figura 3. Sebastiania commersoniana perfilhada. Se um caule morre devido ao alagamento,como o que está no meio na foto, outros brotam (caules laterais) permitindo a sobrevivência da árvore (foto: Ana Carolina da Silva. ).

Esse artigo foi retirado da revista espiral. Os autores do artigo são Matheus Henrique Nunes;Ana Carolina da Silva; Pedro Higuchi;Eduardo van den Berg.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Filo Arthropoda(Ordem Orthoptera).

Os Significado dos Orthoptera (Arthropoda, Insecta)no Estado de Alagoas.

Objetivo proposto pelo artigo

Através de metodologia etnocientifica e abordagem êmica. Observando
 assim o significado  e modos de uso atribuídos a espécimes  de
 ortópteros, especialmente como terapêuticos, conduzem à valorização
econômico-cultural de espécies tidas como sem valor.

Introdução

Dentre os insetos de valor etnoentomológico, destacam-se os
ortópteros. A ordem Orthoptera é representada pelos insetos
 vulgarmente conhecidos como gafanhotos, esperanças, grilos,paquinhas
e taquaras. Esses artrópodos caracterizam-se por apresentar
aparelho bucal mastigador, asas anteriores do tipo tégminas e
 posteriores membranosas, e ultimo par de pernas geralmente saltatório.
 Outra característica é a capacidade de produzir sons.



Método de pesquisa

Ao todo, foram pesquisados 13 municípios alagoanos entre Agosto de
 1993 a Maio de 1994.As entrevista ocorreram em diferentes
circunstâncias, ora no local de trabalho dos entrevistados , ora
 durante turnês guiadas dentro de matas ou em suas residências.
O universo humano averiguado  constituiu-se de erveiros, pescadores,
 caçadores,curadores, raizeiras e donas de casa, de diferentes faixas
 etárias e níveis escolares. As informações foram documentadas
em fitas cassetes e em fotografias.  
Resultados e Discussão

Os dados mostram que, nas localidades estudadas, as pessoas
 relacionam-se com gafanhotos, grilos e esperanças  mantendo
com esses animais três tipos de interação cultural:
medicinal(entomoterapia humana e animal), lúdica e entomofóbica. 

Conclusão

Os primeiros estudos de etnoentomologia desenvolvidos no estado
de Alagoas demonstraram um grande potencial de recursos
entomológicos culturalmente utilizáveis.No referente aos Orthoptera,
 foi verificado que Gryllus domesticus, Tropidacris sp. eTettigoniídeos
apresentam interações de importância etnobiológica com a população
 local.

Bibliografia

http://www.uefs.br/sitientibus/pdf/18/o_significado_dos_orthoptera.pdf
O autor do artigo Eraldo Medeiros Costa-Neto

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Biologia Molecular

O que é biologia molecular?

 Genética clássica:
A Genética clássica consiste nas técnicas e métodos da genética, anteriores ao advento da biologia molecular. Depois da descoberta do código genético e de ferramentas de clonagem utilizando enzimas de restrição, os temas abertos à investigação científica em genética sofreram um aumento considerável. Algumas ideias da genética clássica foram abandonadas ou modificadas devido ao aumento do conhecimento trazido por descobertas de índole molecular, embora algumas ideias ainda permaneçam intactas, como a hereditariedade mendeliana. O estudo dos padrões de hereditariedade continuam ainda a ser uma ferramenta útil no estudo de doenças genéticas, como a Neurofibromatose.
Um dos pesqueisadores da genética classica Gregor Mendel que deu sua contribuição das 3 Leis:
Lei da Segregação;
Lei da Uniformidade;
Lei da Recombinação;
Primeira Lei: também conhecida com Lei da Segregação, explica que na fase de formação dos gametas, os pares de fatores se segregam.
Segunda Lei: também conhecida como lei da Uniformidade, afirma que as características de um indivíduo não são determinadas pela combinação dos genes dos pais, mas sim pela característica dominante de um dos progenitores (característica dominante).

Terceira Lei
: também conhecida como Lei da Recombinação dos Genes, explica que cada uma das características puras de cada de cada variedade (cor, rugosidade da pele, etc) se transmitem para uma segunda geração de maneira independente entre si.

Genética molecular
Genética molecular é a área da biologia que estuda a estrutura e a função dos genes a nível molecular. A genética molecular usa os métodos da genética e da biologia molecular. É chamada assim para se diferenciar de outros campos da genética como a genética ecológica e a genética populacional. Um campo importante da genética molecular é o uso de informação molecular para determinar padrões de descendência, e assim a classificação científica correta dos organismos. A isto chamamos sistemática molecular.

Rastreio Genético:
Uma das primeiras ferramentas a ser utilizada pelos genetistas moleculares foi o rastreio genético. O objetivo desta técnica é identificar o gene que é responsável por um determinado fenótipo. Muitas vezes usa-se um agente mutagénico para acelerar este processo. Uma vez isolados os organismos mutantes, torna-se possível identificar molecularmente o gene responsável pela mutação.
 Reverse genetics
Embora os rastreios da forward genetics sejam eficazes, podemos usar uma abordagem mais directa:determinar o fenótipo resultante da mutação de um determinado gene. A isto chama-se reverse genetics. Nalguns organismos, tais como leveduras e ratinhos, é possível induzir uma delecção num gene específico, criando um gene nocaute. Uma alternativa possível é induzir delecções aleatórias no DNA e seleccionar posteriormente as delecções em genes de interesse, usar interferência de RNA e criar organismos transgénicos em que vai haver uma sobre-expressão do gene de interesse.
Outros Avanços que podemos Citar:
Estudo de macromoléculas importantes na herança biológica.
Rastreio de Genético.
Interferencia e RNA.
Gene Nocaute.
Mapeamento clonagem e sequênciação genética.
Assim podemos afirmar  que a Genética molecular é um avanço da  Genética Classica que se deu  graças as descobertas da Biologia Molecular...

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Resíduos Solídos (lixo) um problema atual.

CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

          Doméstico;
          Comercial;
          Industrial;
          Das Áreas de Saúde;
          Públicos e Nucleares.

DIFERENÇAS ENTRE LIXÃO E ATERRO SANITÁRIO
LIXÃO
          Características:
          Infra-estrutura;
          Disposição inadequada;
          Contaminação do Solo, da água, do ar;
          Vetores e Doenças.
ATERRO SANITÁRIO
          Classificação:
          Infra-estrutura;
          Operação;
          Disposição adequada;
          Controle de Impactos;
          Controle de Vetores e Doenças.
ESQUEMA ILUSTRATIVO DE UM ATERRO SANITÁRIO


LAGOA DE TRATAMENTO DE  CHORUME
Uso da Geomembrana de PEAD.
Uso da Geomembrana de PEAD. 

VIDEO SOBRE O ASSUNTO

domingo, 12 de dezembro de 2010

Nutrição Mineral e a sua Importância para as Plantas.

Definição

“O estudo da Nutrição Mineral e do crescimento das plantas
envolve a caracterização de elementos minerais essenciais.
 Na natureza, esses elementos estão à disposição das
 plantas no solo.”
( Buchan BB, Grussen W, Jones RL,Bionistry and Molecular Biology of Plants.)

Elementos Essenciais 

No começo do seculo XIX quimicos e botânicos observarão que as plantas retiravam do do solo elementos quimicos, mais ai surgiu a duvida será que todos elementos quimicos  que eram extraidos do solo eram essenciais para o desemvomvimento e funcionamento das plantas então começaram os estudos. Até o seculo XIX tinha-se conhecimento de 10 elementos essenciais que são eles: 

¢ SECÚLO XIX.
Carbono;
Hidrogênio;
Oxigênio;
Potássio;
Cálcio;
Magnésio;
Nitrogênio;
Fósforo;
Enxofre;
Ferro.
Já no começo do seculo XX foi adicionado a essa lista mais 6
elementos que são eles:

¢ SECÚLO XX.
Manganês;
Zinco;
Cobre;
Cloro;
Boro;
Molibdênio.
Vale ressaltar que esse elementos são tidos como essenciais pelo fato de participar
ativamento
do funcionamento de desenvolvimento  do organismo da planta.
Os elementos essenciais são divididos em Macro e Micronutientes nada mais é que
uma forma simples de se saber as concentrações de cada elemento essencial no
organismo da planta por exemplo se um determinado elemento possui em maior
quantidade na planta ele é considerado um Macronutriente de ele possui em 
menor quantidade ele considerado um Micronutriente.


TABELA:MICRO e MACRONUTRIENTES
Fonte: Livro Biologia Vegetal; 6ª ed.;Cap. 30-Nutrição Vegetal e Solos


DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL
A deficiência ocorre pela falta dos elementos essenciais no organismo da planta, não tendo o elemento não ocorre a função que o esse elemento essencial faz com isso ocorre a deficiência.